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MINICURSOS

Pan-africanismo e Terceiro-mundismo na Présence Africaine (déc. 1960)

Coordenadora: Raissa Brescia dos Reis

Ementa: O minicurso volta-se para a investigação das relações entre os conceitos e as práticas de pan-africanismo e terceiro-mundismo a partir de publicações da revista Présence Africaine durante a década de 1960. O objetivo é entender a publicação como uma inflexão de uma rede de ideias que percorriam o fazer intelectual e político, tanto para africanos quanto para latino-americanos e asiáticos. A partir do trabalho de leitura dirigida de algumas fontes retiradas da revista, os alunos farão o reconhecimento dos movimentos em questão e, ao mesmo tempo, de seus diálogos e conflitos. Por fim, terão uma noção mais complexa dos jogos políticos e das agências históricas no interior do período conhecido como Guerra Fria, problematizando visões como a de “bipolaridade” ou análises eurocêntricas, que tendem a reduzir o clima de efervescência política aos países ocidentais ou à URSS.

[CANCELADO] Arte e História no contexto escolar: interfaces e parcerias

Coordenadora: Angela Barban Morelli

ATENCÃO: ESSE MINICURSO FOI CANCELADO!

Ementa: O minicurso abordará as parcerias entre história e arte para além da “História da Arte” visando debater e instrumentalizar profissionais da educação para os usos da arte no ensino de história. A reflexão se dará em torno dos contextos históricos que estão inseridas as diversas manifestações artísticas, os impactos da arte e cultura na sociedade e as possibilidades de ensino de história a partir do campo da arte. Forma de desenvolvimento As aulas serão desenvolvidas de maneira a integrar teoria e prática com o propósito de permitir um debate entre os participantes. Usaremos técnicas, recursos e noções artísticas para pensar o ensino de história e da arte de maneira integrada e complementar. O minicurso pretende indicar as possibilidades de parcerias entre história e arte de forma abrangente e dinâmica. Ao fim, espera-se que os participantes sejam capazes de reconhecer as interfaces entre os dois campos de conhecimento a fim de aplicar tais noções ao processo de ensino-aprendizagem.

Cidades: memórias, identidades e territórios

Coordenadores: Rômulo Nascimento Marcolino; Danusi Rodrigues

Ementa: O curso “Cidades: memórias, identidades e territórios” busca apresentar e discutir temas dos estudos urbanos e de história da cidade, com enfoque especial na construção de identidades nos territórios da cidade. As cidades constituem-se como o principal centro de habitação humana no século XXI. Como tal, seu estudo suscita um grande interesse para diversas áreas do conhecimento. Para a História, o estudo urbano representa campo fértil, e auxilia a compreender os processos de formação de nossas cidades e assim refletir sobre os problemas e necessidades do presente.
Mediante estes desafios, busca-se um exercício de reflexão e debate que proporcione expectativas e propostas futuras Assim, traçaremos uma trajetória histórica, sobre a experiência da cidade e da formação (produção social) do espaço urbano. O objetivo é conseguirmos neste percurso de dois dias dialogar com trabalhos que tematizam essa questão e com grupos/atores que vivenciam as interseções entre cidade, raça, classe, gênero e região de moradia como estruturadores das vivências, sociabilidades e conflitos entre os diversos segmentos que compõem a cidade.

Paisagem em Movimento: Reflexões sobre patrimônio histórico do centro urbano de Viçosa/MG por meio de memórias, representações e vivências

Coordenadora: 

Aline Soares Martins

Ementa: O ensino de história nos seus primeiros anos abordou a temática do Patrimônio Histórico com o foco na ideia da ‘pedra e cal’, ou seja, do patrimônio material dos casarões históricos e grandes monumentos, buscando dar ênfase a ícones do passado para a construção de um imaginário coletivo que viriam a influenciar a formação da identidade de uma sociedade. Nesta perspectiva importante analisar a construção e desconstrução desses discursos sobre patrimônio, especificamente, na cidade de Viçosa com o intuito de observar os grupos sociais que os produziram e quais os seus possíveis interesses e valores pessoais. No entanto, buscamos ampliar a discussão sobre um patrimônio estático, planejado, ou analisado apenas sob a perspectiva técnica, política ou econômicas. Faz-se necessário nesse momento uma nova forma de compreensão do patrimônio como parte de uma paisagem em processo de transformação e em constante movimento. Para tanto, propomos um estudo sob uma perspectiva subjetiva, por meio do método da entrevista semi-estruturada, da análise de memórias pessoais, imagens fotográficas físicas e virtuais e de cartões postais, possibilitando a amplificação das formas de olhar para esta paisagem dinâmica. Partindo dessa atividade, passamos a compreender o patrimônio dando ênfase à forma com que os elementos, objetos e símbolos são captados, buscando refletir sobre o patrimônio não apenas como produto da ação humana, mas, sobretudo do olhar de quem atribui suas significações.

Rabiscando a gente aprende: facilitação gráfica como ferramenta de aprendizagem

Coordenadora: 

Mariana Tiso de Carvalho

Ementa: A facilitação gráfica é uma metodologia de registro visual que pode ser usada como elemento chave para facilitar o próprio processo de ensino e/ou aprendizagem. A memória visual é um tipo de memória normalmente menos desenvolvido e, ao mesmo tempo, muito poderosa por seu poder de síntese e rápida rememoração. Também denominada “colheita” a facilitação gráfica proporciona a prática de escuta e leitura direcionadas, favorece tanto a aprendizagem individual quanto coletiva e pode ser trabalhada como ferramenta de avaliação e acompanhamento de estudo. O minicurso abordará ferramentas gráfico-manuais que auxiliam no processo de obtenção e retenção de saberes, desenvolvidos dentro e fora de sala de aula. Não é necessário conhecimento prévio em desenho.

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